A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) autorizou a empresa sa de tecnologia E-Space a fornecer internet via satélites no Brasil. A autorização, concedida em abril, foi formalizada após o pagamento da primeira parcela do licenciamento no valor de R$ 20 mil, dias antes do comunicado oficial feito pela Anatel no último dia 11 de setembro. A E-Space terá até dois anos para iniciar o fornecimento do serviço no país, sob pena de perder a licença caso não cumpra o prazo estabelecido. 21c3p
A E-Space Brazil Holdings, subsidiária da companhia sa, poderá operar até 8.640 satélites de baixa órbita no território nacional, o dobro da capacidade atualmente autorizada para a Starlink, de Elon Musk, que está limitada a 4.400 satélites no Brasil. A expansão do número de satélites permitirá à E-Space oferecer uma cobertura de internet mais ampla e de maior alcance, destacando-se no competitivo mercado de telecomunicações por satélite.
Os satélites da E-Space são projetados com tecnologia de ponta, sendo menores e mais resistentes a colisões do que os modelos tradicionais. Além disso, eles possuem a capacidade de coletar detritos espaciais, o que ajuda a minimizar os riscos de acidentes em órbita. Embora a empresa não tenha revelado quantos satélites já estão em operação, três unidades foram lançadas em 2022 para demonstrar o funcionamento da tecnologia.
Com a entrada da E-Space no mercado brasileiro, a competição por oferta de internet via satélite deve se intensificar, trazendo mais opções de conectividade, especialmente em regiões remotas e de difícil o. O projeto de instalação e operação desses satélites será monitorado de perto pela Anatel, e o cumprimento das exigências regulatórias será essencial para que a empresa mantenha sua licença de operação no Brasil.
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